A água não vive, mas faz viver O ar não respira, mas me faz respirar A terra é pó, sem voz, sem pulsar Mas dela brotam raízes, frutos, flores Há um mistério que a criação carrega Um segredo antigo, profundo e divino O morto sustenta o vivo O inerte sustenta o que se levanta E quando olho pra cruz Entendo o que o Pai escreveu No silêncio da morte Nasce o começo de Deus Do morrer de Cristo veio a vida Da entrega d'Ele, nossa redenção Do Seu descanso entre os mortos Veio a eternidade ao coração Onde eu termino, Ele começa Onde tudo cai, Ele faz nascer Pois Ele vive, reina e permanece E Suas palavras nunca vão morrer O Autor da vida entrou no reino dos mortos Pisou o chão onde ninguém respira A cruz O prendeu por um breve instante Mas d'Ele brotou a fonte que não se extingue Na escuridão do Calvário nasceu a luz No silêncio do túmulo ecoou a promessa O que parecia fim absoluto Era o ventre da esperança eterna Porque o céu e a terra passarão Mas o que Ele disse permanecerá A morte teve um limite Mas Sua vida não terá Do morrer de Cristo veio a vida Da entrega d'Ele, nossa redenção Do Seu descanso entre os mortos Veio a eternidade ao coração Onde eu termino, Ele começa Onde tudo cai, Ele faz nascer Pois Ele vive, reina e permanece E Suas palavras nunca vão morrer E não fui eu quem O escolheu Foi Ele quem primeiro me chamou Não existe fé que nasce do homem É o sopro d'Ele que despertou Fui constrangido por Seu amor O meu pecado na cruz ele pagou Fui alcançado pela Sua mão Sou testemunha, temente da salvação Do morrer de Cristo veio a vida Da entrega d'Ele, nossa adoção Do Seu silêncio no sepulcro Veio a voz que acende o coração Onde tudo morre, Ele faz vida Onde tudo se apaga, Ele acende a fé Pois Ele vive, reina e permanece Abençoando vidas, em nome de Jesus de Nazaré Quando minhas forças morrem O que eu sou chega ao fim É aí que Deus começa É dali que Ele revela o que está por vir Todo aquele que vê o Filho E crê n'Ele Tem a vida eterna E Eu o ressuscitarei No último dia Último dia Último dia