Por que o Mestre parou o apedrejamento? Será que Ele queria o pecado livre ao vento? Não, não Ele viu que o homem é tolo e sagaz Só teme a lei quando a testemunha abala sua paz No escuro do quarto, longe do olhar do juiz O homem quebrava a tábua e se dizia feliz Sem flagrante, sem culpa, sem punição Deus era esquecido por falta de visão O homem temia a vergonha, não o Criador Temia a pedra, mas não o Autor Então o Verbo desceu e mudou a sentença Acabou-se o tribunal de mera aparência Agora não há escuro onde se possa esconder Pois o Juiz habita dentro dentro de cada ser Não há mais promotores na praça O acusador foi silenciado pela graça Mas o réu agora carrega o tribunal no peito Examine-se o homem a si mesmo Examine-se o homem a si mesmo O perdão foi dado para quem se arrepende Mas ai daquele que a própria alma vende Jesus é a Lei, o Princípio e o Fim Por Ele vivemos, por Ele morremos, sim Ele tirou a pedra da mão do fariseu Para que você fosse o juiz do erro seu A liberdade não é pro pecado reinar Mas para em santidade e luz caminhar O inimigo acusa Deus julga Jesus defende Mas é você é você quem decide Vá e não peques mais