Tenho prazer em romper Uma drágea entre os dentes Com muito ódio Com toda a força Para sentir a substância A me queimar a boca Ou então tomar a seco uma aspirina Curtir um gosto amargo na língua E triturar o comprimido Mastigando o remédio Num frenesi incontido Deixando a cura seguir seu caminho Finalmente Viscosa como um xarope Em minha garganta doente