(E, Bm, G7+, F#m)
Por que essa cara triste, se no mundo ainda existe:
bolo, praia e discoteca e rosas no jardim?
(E, Bm, F#, G, E)
Pra quê esse olho baixo, se ainda eu me encaixo
A E
nas coisas que eu prefiro pra mim?
Pra quê pular da torre, se eu desço pelas tranças,
ou vou de elevador, e até pelas escadas?
Ou desço pelos canos, acompanhando os ratos.
Espelho meu, me diz quem sou.
(F#m, E)
Pra quê gritar de longe,
se ninguém mais te ouve?
Pra quê pisar as flores que plantei?
Pra quê passar em claro
as noites que são feitas pra ver-se bem no sonho que sonhei?
Por quê meus olhos claros,
se ainda mesmo cego,
enxergo apenas o que me interessa?
Por quê mudar de lado,
fingir que há bondade,
se a maldade ainda me convém?
Por quê viver de sonhos,
um dia'inda amanhece
e o Sol que nasce poderá me transformar em cinzas?
Melhor a alegria que a monotonia do dia-a-dia…