Teu olhar! Quem é ela? Minha estão primeira Eu paro no teu olhar, em um belo horizonte inteira Quem é ela? Que tem pernas tão belas Gira e roda a saia, salva de palmas para ela Ela, ô Deus, quem me dera Se ela me olhasse de repente o sorriso enganava ela Ela diz carpe diem porque a noite é curta Como se não soubesse que o amor machuca Hoje o mundo não é tão fechado e cê segue incrível Ô morena eu tenho um sonho indefectível Nós dois em casa no domingo de bobeira Ouvindo teresa no som da cabeceira Cê de calcinha e minha camisa da mangueira Fotografia de um filme com estatueta Se quebrar a gente cola com beleza Filosofia kitsugui japonesa É brasileira poesia grega Minera quando dança bate palma a roda inteira É brasileira morena mineira Se eu sou mestre-sala vem cá ser porta-bandeira Teu olhar me arrepia, me leva ao delírio Viajo do leme ao pontal Chega mais, não aguento esperar fevereiro Te quero o ano inteiro Quero o meu samba desfilando na rua dela Sob o apito faz a parada na passarela Sei que essa nota de comissão vai lá dizer para ela Que quarta-feira não se acaba o que eu quero com ela Mestre de bateria marcando o compasso Na ala dos malandros boêmios de fato Pedindo favor de que tenha cuidado Essa evolução me deixa machucado É dez nesse enredo Tanto faz, meu coração carnavalesco solitário sabe mais Eu e ela, eu com ela, quero ela, tô na dela Quando passa minha vida fica mais bela Eu e ela, eu com ela, quero ela, tô na dela Sem ela meu desejo não dá trégua Teu olhar me arrepia, me leva ao delírio Viajo do leme ao pontal Chega mais, não aguento esperar fevereiro Te quero o ano inteiro É brasileira poesia grega Minera quando dança bate palma a roda inteira É brasileira morena mineira Se eu sou mestre-sala vem cá ser porta-bandeira Teu olhar me arrepia, me leva ao delírio Viajo do leme ao pontal Chega mais, não aguento esperar fevereiro Te quero o ano inteiro É brasileira poesia grega Minera quando dança bate palma a roda inteira É brasileira morena mineira Se eu sou mestre-sala vem cá ser porta-bandeira Teu olhar me arrepia, me leva ao delírio Viajo do leme ao pontal Chega mais, não aguento esperar fevereiro Te quero o ano inteiro