Mentiras, ódios, traições, fúrias, crises psicóticas Remorso, curas, pânico, egoísmo, arrogância, drama, suicídio Mega depressões, nirvana Minha mente confronta com tudo que o olho vê Meu estômago ronca, mas não consigo comer Me envolvi, nem sei como é que eu vou resolver Paguei pra ver, vou morrer de tanto viver Sente o flow, toda a fluência Meu rap é o sintoma da minha doença Não tem como parar, nem jogar com sua regra Comece a me julgar, atire logo sua pedra Depois de várias rixas, apostei a minha ficha Já desci pra pista, chamem o exorcista O poeta não morreu, voltou com mais força Aprenda a não ser nada pra ser alguma coisa Mas eu tô vivo, mesmo com alguns problemas Sujeito a delírio, reações extremas Mente aventureira, alma inquieta Ando louco por aí, é isso que me resta Julgue o beck que eu fumo, o copo que eu tomo Tudo que eu consumo,a mina que eu como Diga que sou um demônio, me mostre sua cruz Promovendo a escuridão alegando ser luz Covarde! Conversa pra criança Ideia vencida, seu moralismo cansa Eis mais um louco com a mão no microfone Liberdade é pouco, o que eu quero não tem nome É natural eu receber vaia dos seus Quem vive a poesia, cobaia de Deus Otimismo é a ilusão do desinformado Numa margem distante, ret registrado