É desde sempre que o eixo, às vezes, pende E o menino se equilibra pra viver De pedra atirada e golpe seco se defende E quem já sabe finge que quase não vê É desde sempre que o chão, às vezes, some E o menino bate asa pra viver E, quando o voo é tão longo que consome Ele aterrissa leve e guarda seu sofrer E, nesses tempos, pensamento vai pra longe Transforma tudo em novo jeito de entender E, de uma dor que já pareceu infinda Surge sempre uma linda razão pra permanecer É que o menino não desiste da aventura De amar os próprios sonhos e confiar sem temer E, nesses tempos, pensamento vai pra longe Transforma tudo em novo jeito de entender E, de uma dor que já pareceu infinda Surge sempre uma linda razão pra permanecer É que o menino não desiste da aventura De amar os próprios sonhos e confiar sem temer