Eu sei que tem, tem de monte, tem de quilo Sem futuro lá vai mais um bandido De ciclone, corrente, bombeta no estilo Eu conheço o tipo sonha em ficar rico Vender droga pra poder se levantar Que ter moral na quebrada ser popular Aqui tem de monte, uma pá de bico Não me iludo por nada desse tipo Mulher safada, tatuada malandrona Daquela viciada por balada e maconha Na foto na piscina, nunca tá sozinha Ela e a mesma que te leva pra casinha Aqui tem sempre um fulano viajando Louco, louco lá vai mais um pé de pano Ele tá ligado no vacilo e continua vacilando A quebrada cobra, a fumaça sai do cano Onde o filho chora e sua mãe não vê E se pá, gíria de malandro pode crê É até fácil cantar, vou rimar e escrever Falando mal, ou bem, vou falar de você De ciclone, corrente, bombeta no estilo você nunca foi nem será meu amigo Vive de aparência, é só mais um fudido Muitos não acreditaram, mas aqui estou Agora engole seco, o rap que você barrou Se fosse tão ruim, não tava no palco mp3 SpotIfy, Deezer, Amazon eu regravei Enfia no seu rabo, sua opinião, sua melhoria Sou apenas mais um, pra essa minoria Calibre por calibre, eu sou uma rajada Desistir nem pensar, tô firme na estrada De quebrada em quebrada, o rap não para Filosofia urbana, pra quem não acreditava Não sou lenda, mas faço minha história Tudo que vier e lucro, resultado e vitória O que você tem eu quero, por isso vim buscar Estilo original, diferenciado, bem peculiar Não trago a paz, muito menos alegria Trago desespero, verdade, dor e agonia