Um vira-lata perambulava Daqui pra lá, de lá pra cá Veio um mendigo e tirou ele de lá Xispa daqui, xispa daqui (Que rei sou eu?) Um mendigo repousava Hora por aqui, hora por lá Quem viu foi o faxineiro e tirou ele de lá Xispa daqui, xispa daqui (Que rei sou eu?) Um faxineiro zanzava pelos corredores Daqui pra lá, de lá pra cá O recepcionista reparou e tirou ele de lá Xispa daqui, xispa daqui (Que rei sou eu?) O recepcionista reparou o patrão vindo visitar Acenou a mão como se fosse da família A realeza passou batido a bajulação E lançou um olhar que dizia assim Xispa daqui, xispa daqui (Que rei sou eu?) O patrão suspirava aos céus As insignificâncias ao seu redor Nesse instante a sua figura é de um magnata Mas da natureza ninguém escapa Eis que nesse mesmo instante o tempo decidiu fechar Banho de chuva em quem pensava controlar todos os raios Num mundo onde todos querem mandar Quem disse que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar?!