O Louco vive de sonhos, E o Sábio sonha com vida O Louco age sem saber porque, E o Sábio costura as feridas Se o Louco diz que sim e o Sábio diz que não A quem eu devo dar ouvidos O louco se esbanja e se farta com os prazeres da vida E o sábio concertando tudo, mas anda sempre oprimido O Louco anda sempre ao meu lado Me levando aos limetes da vida O Sábio com seus pensamentos Que são sempre sua compania O Louco me olha nos olhos Me inspirando a escrever poesias E o Sábio completa as estrofes Me emprestando sua sabedoria Se o Louco diz que sim e o Sábio diz que não Quem abrirá as portas da fartura As vezes vou tão longe, no limite da razão Ou será que estou vivendo, o início da loucura Ou será que estou vivendo, o início da loucura