Quem acabou com a festa Não foi meus compadres Não foi um dos meus Foi a santa ignorância Dos meninos ateus Creio no cantar das aves No verde das folhas Que o mal tangeu Creio na força das águas Isso pra mim é Deus Medo já não tenho do fogo, do chifre Da escuridão Medo só da violência Contra os meus irmãos Meu santo guerreiro É feito de carne De osso e de voz Luta pela liberdade Zela por todos nós Piou, piou o pássaro na minha garganta Cantou, cantou a águia, o pavão real Quando ele canta tudo que é bom se alevanta Cantai meu bem-te-vi, livrai-nos do mal A velha deusa das águas quer mungunzá