Íris aberta apesar de um dia ruim Meu bem, eu sempre fui assim Sorriso que nasce de um motivo pra chorar Meu bem, eu não sou de mostrar Não é por isso que meu sentimento não é sincero Não se magoa se eu tentar fugir Desconfio, faço olhar arisco e preservo A parte vulnerável de mim Café na mesa, mas eu não estou mais ali Meu bem, o medo me roubou de ti Quando o assunto é minha história Eu não estou mais ali Assim ninguém pode me invadir Talvez seja minha insegurança diante do espelho Já perdi coisas que julguei não merecer Já me sujeitei a coisas que eu não mereci E doeu na parte vulnerável de mim Me poupe de frases decoradas Me poupe as flores, serenatas Me poupe de olhares que desviam De sementes que não vingam Eu estou tão cansada Se todo ser tem uma caixinha de mágoas Corajoso é aquele que ousa se abrir Se arriscar com uma esperança de alegria E entregar a parte vulnerável de si Se eu tenho essa caixinha de mágoas Abrir ela é o mesmo que me despir E mostrar meu lado me apavora Não machuque a parte vulnerável de mim E eu tenho essa caixinha de mágoas Abrir ela é o mesmo que me despir Mas a alegria tem que ser apostada Te oferto a parte vulnerável de mim Pois a alegria tem que ser apostada Te oferto a parte vulnerável de mim