Então começou o momento De tentarem desfazer a Força Suprema Lembro-me entrevistá-los A propósito de calúnia, difamação E uma série de mentiras Não havia nada, havia sim, cabelereiros Princípios de empreendedorismo E um conceito de vida bem diferente Quando o fusível se desliga Niggas vergam-se por tudo Quando a viga perde a força O visível fica fusco O meu fumo é que é o yoga A minha música é a droga E os juros cobrados no empréstimo São como picadas de cobra Na A28 num V8 Vitória na guerra, tu vês pouco Destino não interessa, tô num sopro Não é pé no pescoço, isso são socos Rap da rua, é no que eu foco Mérito próprio, ganhei votos Longe do gosto dos teus sócios Faturação, grandes negócios E se não sabes, aprende com o mestre (ah, pois) É sobre rap, não o que vestes e lestes É sobre quanto injetas e investes Meus versos são defesas em testes Peguei no azeite, misturei com o vinho Mais adubo e hortelã pra horta Próximo ano, um barco na porta Atrelado com o gancho na broca Cruzámo-nos no passeio marítimo de Vila Nova de Gaia Com pouca gente, um grande concerto Com pouca gente, grandes emoções Com pouca gente, fizeram gente sentir Fizeram os portuenses vibrar A matéria prima da nossa vida É a essência do hip-hop Da cultura e da música (Hey) filho das, filho das ruas, devo agradecê-las São de 7 a 10 milhões em Angola Se necessário, em pequenas parcelas Para saberem como o clima rola Depois eu gasto a minha casa no carro Gasto o teu carro nas jantes Por capricho, banho o crucifixo (ah, pois) Tem tanto lixo de olho no tirante Rap traficante desde o primeiro álbum Uns foi pelo ego, outros foi monetário Quem não viu dinheiro, perdeu o entusiasmo Transformou muito parceiro em adversário (Uh) e eu podia ter mudado a telha (ah, pois) Da quarta casa do sexto quarto Mas sendo eu um filho da linha Vesti o V8, calcei-lhe em 24 (loiro) (Sem muita volta, vamo ao centro da questão Rap tá vivo, rappers é que não, e nem) Aqui não se compete a rimar Aqui rima-se (Rap tá vivo, rappers é que não, e nem) Exatamente aquele estilo de MC Que mantém a tendência para o underground Para a verborreia dura do hip-hop É quase como os brasileiros costumam dizer Tá na chapa, cara