Sincero Intro Desculpe essas confusões, Assunto tanto mimado por essas confissões, De um lado sempre culpado. Relutante em julgar, Frustrações de tempos Sempre pronto a voltar os mesmos vãos tormentos... Que agora sei... Vai morrendo nas bobagens, E a vida fica tão sem sal, Metralhando maldades da sala pro quarto, Fazendo de flor um punhal, Se escondendo da verdade, Daquele ser em mim, marginal Argumentando vantagens de quem perdeu alto, Mas aprendeu afinal. Desculpe o dia passado, E essa noite louca, De tantas horas por nada, Com essa faca amolada na boca Desculpe minha cabeça, E se poder esse perdão, Mas quem já nasce julgado, cego e atolado, Se acostuma no chão... Que agora vi, Renascendo,da coragem, Alimentando o amor no varal Me apego a tantas bagagens de novas viagens, Sem me ligar ao ramal, Das façanhas, das proezas, Daquele que é de mim, desigual Dos dias de sol no rosto, que trago de gosto Sem cantar o final.