Passam tantas vidas Passam condenadas Passam tantas vindas de algum lugar do nada E nelas vejo você, sem saber por quê Vejo cocaína, vejo cerveja e pileque Vejo rebeldia que pelas tantas se perdem Passam vidas juntas com você Ah passam vidas Passam cachaça e cigarros Passam putas, passam carros E você Pela minha garganta não passa Vejo vagar pelo mundo quatro doentes sem destino Vejo jogar pelo vidro quatro cadáveres sem carinho E neles vejo você querendo se perder Ah passam vidas Passam cachaça e cigarros Passam putas, passam carros E você Pela minha garganta não passa