Quando a saudade Bate forte em meu peito Daqueles velhos tempos Lá na roça Dos atalhos, das estradas Da palhoça Sinto falta da aroeira Que marcou Essa aroeira que já foi O meu abrigo De fogueira, de viola E cantoria De muita prosa, de amizade E melodia Traz lembranças de um tempo Que passou Como um rio Que corre para o mar Sou eu e sua sombra A cantar É lá que sinto O cheiro do mato Ouço a beleza Do cantar da passarada Olho pro céu Cheinho de estrelas E a Lua assanhada A iluminar Ai que saudade Do meu pé de aroeira Quando me lembro Dá vontade de chorar Ai que saudade Do meu pé de aroeira Não há nada mais bonito No lugar Como um rio Que corre para o mar Sou eu e sua sombra A sonhar É lá que sinto O cheiro do mato Ouço a beleza Do cantar da passarada Olho pro céu Cheinho de estrelas E a Lua assanhada A iluminar Ai que saudade Do meu pé de aroeira Quando me lembro Dá vontade de chorar Ai que saudade Do meu pé de aroeira Não há nada mais bonito No lugar Não há nada mais bonito No lugar Não há nada mais bonito No lugar