Vamo bater palma ai gente Vamo, pra ficar bonito É rock'n'roll Estica a tela, bate o prego e serra o pau Bicho fez no meu quintal Um estrago no galinheiro Foi pena voando pra todo lado O galo assustado No alto do poleiro Vamos pra cidade pagar conta, fazer compra Leva o frango pro quiabo E troca o milho por fubá Não tenho pressa pra voltar pro meu roçado Um homem despreocupado Tem tempo pra namorar Estica a tela, bate o prego e serra o pau Bicho fez no meu quintal Um estrago no galinheiro Foi pena voando por todo lado O galo assustado No alto do poleiro Vamos pra cidade pagar conta, fazer compra Leva o frango po quiabo E troca o milho por fubá Não tenho pressa pra voltar pro meu roçado Um homem despreocupado Tem tempo pra namorar Diz ai mano Você não quer falar a sua A minha diz assim, eh, eh Quando eu vou pra cidade é assim Uma noite dessa Eu tava jogando sinuca Lá na vila Madalena Entre amigos De repente pintou um maluco Com um violão Ah não Eu, eu, esqueci minha parte, faz a sua Então vamos lá Bom, só sei que ele falava da vila Madalena Que ele, que ele jogava sinuca Daí apareceu um cara e falou Afinal de conta Você é cantor de folk ou rock rural Amigo, eu sou o que você quiser que eu seja Vem pra cá, vamos tomar uma cerveja Vamos tomar um grau Essas coisas de rock, de rock, de rural De folk-rock-rural Isso aí é uma roupa velha Guardada no mesmo baú Com certeza cê já escutou tudo isso Num disco antigo do raul Ademais, a quem interessar possa Me chamo roqueiro da roça Eu sou um roceiro do folk e do rock Um cara que se emociona e chora ao toque De uma canção no rádio Don’t let me down Don’t let me down Don’t let me down Don’t let me down Bom, daí eu mudei a história Eu escrevi um texto Ai eu falava pa flor Ô flor, será que o zé não vai ficar bravo comigo? Ela falou: O fran, fale pra ele uai Um dia eu tava lá em casa Tomei umas quatro, cinco, benedita a mais Liguei pro zé e falei O zé, escuta ai ó Ai eu falei Aqui na serra é assim Hãn Um dia desses Eu tava lá no espraiadão do aeroporto Bebendo pinga e batendo viola Uns turistas chegaram E me falaram assim Uai sô, afinal de contas Você é caipira ou roqueiro? Eu falei: Meu amigo, por favor, me entenda Embora esteja claro em minha vestimenta Eu sou o que você quiser que eu seja Venha pra cá, vamos cantar uma moda Vamos observar a natureza Essa história de caipira ou roqueiro São sambas tocados com o mesmo ro pandeiro Muito provavelmente Você já ouviu isso Num antigo disco Do tião carreiro Ademais, a quem se interessar possa Eu sou um caipira da roça Um homem simples que se emociona Com uma singela canção no rádio Aqui é pequeno Mas dá pra nós dois E se for preciso A gente aumenta depois Tem um violão Que é pras noites de lua Tem uma varanda Que é minha e que é sua Vem morar comigo Meiga senhorita Vem morar comigo Doce e meiga senhorita Vem morar comigo Meiga senhorita Estica a tela, bate o prego e serra o pau Bicho fez no meu quintal Um estrago no galinheiro Foi pena voando pra todo lado O galo assustado No alto do poleiro Vamos pra cidade pagar contas, fazer compras Leva o frango pro quiabo E troca o milho por fubá Não tenho pressa pra voltar pro meu roçado Um homem despreocupado Tem tempo pra namorar Não tenho pressa pra voltar pro meu roçado Um homem despreocupado Tem tempo pra namorar Caipira! Caipira da roça Roqueiro! Caipira da roça É isso ai malandro!