No pantanal do rio negro Na lida de boiadeiro Nós vinha balanceando Mais de dois mil bois pantaneiros, ái Lá no chão de Mato Grosso Sofrimento redobrou Num trecho feio da mata Uma pintada estufou No meio dos pantaneiro Meu cavalo relinchou O sertão estremeceu Quando a boiada estourou Juntemo tudo a boiada E lá no rio Paraná Joguemo a boiada n’água Conseguimos atravessar Juntemo a res na mangueira Sem deixar boi embolar E sem nenhuma arribada Soltei o gado pra invernada