Uma flor brotando ainda De manhã risonha e linda Uma criancinha passa Uma criancinha passa E no rostinho inocente Já se encontra cruelmente O vestígio da desgraça O vestígio da desgraça Sem ter um peito amigo Seguindo a vida vai E assim sem um abrigo Não tem nem mãe, nem pai Tão só, sem um carinho Dorme então sobre a dor Foi tal ave sem ninho Sem ninho e sem amor Outra flor despetalada Já por todos repicada No caminho da amargura No caminho da amargura É aquela que pecando Deixa os pais sempre chorando Numa eterna desventura Numa eterna desventura!