Nesta noite prateada Minha terna e doce amada A chamar-te me insinua Nos acordes desta lira Que de amor geme e suspira Ante o albor níveo da Lua O rendado da neblina Mais parece uma cortina De uma festa de noivado A Lua é a noiva bela Recostada na janela De um palácio constelado Desperta! Vem matar o meu desejo A minh'alma vaga incerta A procura do teu beijo Dileta! Tu formosa e eu poeta Quero por nos tristes versos meus As rimas dos beijos teus Desperta, vem matar meu desejo A minh'alma, vaga incerta A procura do teu beijo Dileta! Tu formosa e eu poeta Quero por nos tristes versos meus As rimas dos teus