Diga pra mim O que será de nós dois? Qual seu papel nesse fim? E o meu nesse olhar? Papel amassado A caneta sem riscar Os versos que fiz pra você Os versos que tentei descrever Feito poeta ou trovador solitário Preciso desenhar minha emoção Sobre teu colo aconchego minha alma E o tempo não passa devagar como queria São tuas conversas, momentos tolos Que me faz cativar, traz tanta euforia E esse medo de contar Sentimentos entregar E o futuro a temer E essa vontade de gostar Com suspiros pelo ar Meu coração tem um pedaço seu Imensurável meu universo É nas estrelas do teu que quero escrever, que Quero escrever Sinto a leveza dançar no ar O mundo passa a me conquistar É tão sereno, maravilhoso, o meu encontro a tua mão É delicado, não muito simples, tão frágil quanto um girassol Tão emotivo e bem sutil, se esconde entre as construções Irriga a alma como luz do Sol Que alimenta as plantações, as plantações É comandante do desejo meu, que me faz gostar de ti Que me faz gostar de ti, que me faz gostar de ti Eu preciso te contar Em um poema que pretendo guardar Que teu sorriso combina com o meu Essa tensão que você me dá Que revigora meu andar Vai transbordando o meu Pulsar!