Da folha à relva à terra até a flor Da flor que é também dizer Do seu de dentro, ao redor E o bicho voador De cor da noite d’onde acorda a cor Do dia que vai bater Denso subemrso Sol a lunescer Da curva que se fia desafia a (fina) trama De que tudo é um, mesmo porque É o desatino do olhar Que nada parou E agora de que tanto faz o ano, a hora Mesmo porque tudo é um vero momento Tão diverso ser Tudo singra, fere e sim Toda carne é sã Cada parte inteira Todo milagre vão Vão-se clarões Vão pedras e rio Que segue segue segue assim Nunca se apaga a visão desse grande amor