De um lado a dor Do outro a calmaria Daquele tem-se o pranto Desse um novo dia O vida é movimento O tempo é linear A alma é infinita Não tem onde morar Partir é viver nas lembranças O que se tem no fim de nada é Viver é morrer de esperança Nessa eterna dança De existir e não ser De estar e não pertencer Até mais De existir e não ter De sentir e não entender Até mais