Dê-me pouco pra viver Ou viva sempre sem saber O que me resta a dizer Não cabe a mim lhe responder Mas tente ao menos compreender Se o infinito vai trazer O imortal do seu prazer Ao se fundir quando me ver Ou separar o que há pra ser Sem me zelar e me perder O que ficar não vai morrer Mas não terá como fazer Continuar o nosso amor Que se destrói pelo rancor Ao construir a nova dor Que me separa de você Ao saturar a nossa cor Com o neutro do mal querer