Eu fiz isso pela cultura, yeah Pra te mostrar como é que faz pra se erguer Sem nem ter que forçar a coluna Na minha família eu sou o Pablo pra Colômbia Mesmo assim os enrolaram como se eu fosse uma múmia Eu quero não me preocupar Só se ela esquecer de me pedir pra escolher a cor da unha Um clandestino pelo mundo, eu vivo como nunca Um simples Manu chão na Catalunha Crônicas, a flecha que matou Leônidas No mar vivi, eu vi que tudo aqui são ondas As pessoas são iguais porque são únicas Parábola do bom samaritano tá em Lucas Fala pra mim quem é que fecha dia de caça Chance dupla, veneno na ponta da flecha Dias de festa, dias de luta Alguns tão esquecendo a conduta E as flores crescem após dias de chuva 17 dias de nuvem Da minha janela vira um quadro do Louvre Ela não entende, mas se amarra no groove Me sinto o Fred jogador, não o Crugher E o que o Trump fez nas noites que dormi Em frente às câmeras, a vida de Truman Um estresse ou um pulmão O paradoxo perfeito pras pessoas que fumam Falsos vislumbram, me confundem com irmão Juro, eu só espero que sumam Culpa da criação distante desse mar de preocupação Somos todos ilhas, e crianças na ocupação Mentira para os pais Poupando-os da decepção Coisas de filha e cores na pichação Fosco combina com as nuvens que traz Essa sensação Algo que inspira Somos a explicação Coisas de vida E drogas de vila E notas de violão Vicia Terás que compreender muitas coisas, a primeira É que a natureza do desejo é a sua divindade E o Deus que você fala, não é o Deus da realidade Mesmo que sejam os membros da casa Em goteira E os pares trocados de meia Quarto com quadro do Raul Seixas Buscando peças do quebra-cabeça Wikipédia Mesmo que seja velha a certeza Nova dúvida Mesmo que seja fria a vida noturna E a bandeja de prata bruta A luta que seja Dinheiro é um esquema de compra e venda Que compra música, vende carros E recuperam os que nos dão De dez sobrou uns três, melhor do que ficar sozinho Você é só um ladrão de sonhos Veio os reais, melhor do que não ter nenhum Mas ele é só ladrão de sonhos Um estresse para cada dia Essa é a vida real Não é The Sims Na Capitão eu caminho Entre armadilha e cínicos Eu acredito em fantasmas, não em signos Porque eu os vejo ou porque não tô vivo A diferença entre eu e eles é tão sutil Podem até tentar se parecer comigo Mas Não somos iguais, como orégano e tomilho, crescidos num grow Sua luz é artificial, eu nasci com isso No inferno é cada qual pra cada cão Espero assim, já que na terra O carma fala em reações Virando as noites Para escapar dos ladrões de sonhos Entre o céu e a terra, o gênio e o louco Eu tô com o Pablo pra Colômbia Eu sou o Pablo da Anda, Luzia Mixtape do Raffa e da Lueudinha Quanto mais tento largar a música Mas ela me adutina Tal a vida vazia Era um ímã pro Augustinho Mas vou além Acordo cedo e logo baixo a pressão Torrando um blues bom Lá fora o mundo a milhão Enriquecer nas ruas é a missão Boto pra fude Como quem recebe uma rescisão Tomei uma decisão Como vou vencer Preso a derrotas que eu passei, não Desvencilhei, dei um restart na mente são Depois de tanto suor Carreguei o que eu sei só Minhas lembranças de tudo que aprendi Nesse game causam ânsia e uma lição Nota mental: Nunca deixar de ser quem sou Quem acredito que eu posso ser no futuro É o que inspira o corre desse vagabundo Tipo o brilho do corpo dela no escuro, vaga-lume Tudo por nós pra um dia vagar o mundo Contando a grana e apreciando os frutos De dez sobrou uns três, melhor do que ficar sozinho Você é só um ladrão de sonhos Veio os reais, melhor do que não ter nenhum Mas ele é só ladrão de sonhos