A levada repentista Nostalgia saudosista Cada dia que tô vivo É uma conquista! Abra bem a vista E invista no tempo a vista! Que o melhor da vida Você num paga com visa Então você precisa Pega tudo que cê tem E ser certo, ser certeiro Se precisa ser preciso Faça o quero num paro num desespero E tenho a mema essência de terno ou de de chinelo Se tem que dar o sangue e também suar a camisa Pois se o bang for sincero O eterno se eterniza Cuidado com os rato, sapo e os rouba brisa Pois o que cai do céu as vezes te inferniza! Tanto puxa saco Só atrás de uma coriza Que se você bobear Te entrega pra polícia! Num mexe a carcaça E só quer joga catiça Em vez de ir pra caça Os urubu tá na carniça! Terra do diabo você Tem que ter malícia Pois tá sempre rodeado De inveja e de cobiça Agradeço a Deus Memo nunca tendo ido à missa Pois não se corromper Eu sei que é uma conquista! A minha firma forte! Chama no bigode! É só questão de tempo! Preu estoura no norte! Boto um filete de sangue num ramalhete de flores Tô sem colete no meio do bangue-bangue de atores Topo é o confete ou diamante de quem converte os sabores? Pra quem compete meu feat não serve pois falo de amores Permeio as lines enquanto MC esperneia Ser, meio as grades, aquele em que se baseia Ter feito a imagem e a semelhança perfeita Não é nadar pra sair da margem. É precipitar a colheita Crivos, encargos e entregas Escritos: Meus salmos, minhas celas Vibro no caos das coletas (Porra! Não fode!) Quem entra e sai bem Mantém sempre a porta aberta Quem inventa imagem É conivente e não desperta Minhas linha rasga o bucho Igual peixeira Caminha pro seu nicho Ou lhe arregaço A vida atrás do luxo É ceifeira A morte é o fim da linha Seu fracasso A minha firma forte! Chama no bigode! É só questão de tempo! Preu estoura no norte!