É diferente não poder mais ficar sem É muito estranho não querer mais nada, nem ninguém É um pouco pedaço de precipício Desejo e receio, no meio do vício Frio na espinha, nó na garganta Não tem remédio, não adianta Quarto sem luz, se não posso vê-la Canção de jazz, sem entendê-la Dieta de lua, prato de todo dia Sopa de sentimentos num caldeirão É carro sem freio, almoço sem fim O que me alimenta Com pedaços de mim