Habitantes do vale, o mundo das águas Cristalinas nascentes de lágrimas Karajá, o povo Berahatxi Mahadu Clamavam o guerreiro Kynixiwe Herói mítico, do fundo das águas Do antigo rio frio Araguaia A cobiça do Karajá emergiu Como um brilho no rio Desvendando um mundo De floresta e riquezas Lindas praias de rara beleza Um lugar da mãe da gente Que encanta os seres tribais Mas escondia a certeza da morte O funesto fatal E na volta ao fundo do rio Impedidos por Koboí, a cobra animal A rainha do povo das águas E viverão nas margens do Araguaia Na floresta, caçando animais No rio a fartura de peixes, Da terra, o chão onde brotam os vegetais Karajá, Karajá Ah, ah, ah, o povo das águas Karajá, Karajá Ah, ah, ah, o povo das águas, Das águas, das águas Do rio Araguaia