Aô, saudade da minha terra! Eu tô chegando no galope lá na serra Fiquei pensando nisso a semana inteira Tô com saudade de me sentar lá no fundo Tomar um mate na sombra da goiabeira Quero ouvir mesmas histórias como novas Enquanto a brasa vai assando uma costela E a caipirinha feita com canha da buena Tô com saudade do meu povo e da minha terra Quando a saudade vem, não me resta nada Tenho que esperar pra poder matar essa dor danada Quando a saudade vem, não me resta nada Tenho que esperar pra poder matar essa dor danada Alô, meu pai, minha mãe Essa é a homenagem do seu filho Encontro alegre, familiar, abençoado Onde se arrancham só as boas energias Léguas de causos de campereada e vivência Tropas de sonhos vividos no dia a dia Minha mãezinha já não pode fazer doces Que antes fazia pra esperar minha chegada Mas o sorriso dela e do velho pai Ainda brilha ao me ver longe na estrada Quando a saudade vem, não me resta nada Tenho que esperar pra poder matar essa dor danada Quando a saudade vem, não me resta nada Tenho que esperar pra poder matar essa dor danada É Garotos de Ouro cantando a saudade constante De quem vive pelas estradas Quando a saudade vem, não me resta nada Tenho que esperar pra poder matar essa dor danada Quando a saudade vem, não me resta nada Tenho que esperar pra poder matar essa dor danada