Que um vigilante da luz Possa iluminar também A cegueira de meu riso Transformar esta escuridão Em estrelas E estas lágrimas em lindas, longas Labaredas Que percorram pelo rosto Alumiando a noite! Imploro aos deuses Que não seja em vão Meu destino Um fosco vagalume triste Que o luar ilumine a dor A cor desse verão intenso Que já não vejo nada nessa madrugada Quente A Lua brilha tanto Alumiando a noite! Que perdoem um homem destruído Que pena solitário com seu violão Que vai anoitecendo sempre Pela saudade que tem Por uma mulher Que esqueceu a palavra perdão!