Manter em pé o que resta não basta Que alguém virá derrubar o que resta O jeito é convencer quem devasta A respeitar a floresta Manter em pé o que resta não basta Que a motosserra voraz faz a festa O jeito é compreender que já basta E replantar a floresta Milhões de espécies, plantas e animais Zumbidos, berros, latidos, tudo mais Uivos, murmúrios, lamentos ancestrais Por que não deixamos nosso mundo em paz? Além do morro, o deserto se alastra Por toda a terra, da serra aos confins Um toco oco, um casco de Canastra Onde enterramos saguis Manter em pé o que resta não basta Já quase todo o ouro verde se foi Agora é hora de ser refloresta Que o coração não destrói Respeitar a floresta Que o coração não destrói Replantar a floresta Que o coração não destrói Manter em pé o que resta não basta Que alguém virá derrubar o que resta O jeito é convencer quem devasta A respeitar a floresta Manter em pé o que resta não basta Já quase todo o ouro verde se foi Agora é hora de ser refloresta Que o coração não destrói