[Intro] F C
[Primeira Parte]
F
(Lá pras bandas de Taquara e
C
Santa Cristina do Pinhal
Deu-se uma história tristonha
F
Sobre a vida de um casal
A mulher fugiu de casa
C
Com seu Fulano de Tal
E trocou pela falsidade
F
O seu viver colonial
Seu filhinho com dez anos
C
Na idade colegial
E ficou coitadinho
F
Sem ter da mãe um carinho
C
E seu pai sofrendo igual
E o menino foi crescendo
F
Aborrecido, sofrendo
C
Com a dor daquele punhal
F
E o seu pai do mesmo jeito
Sentia dentro do peito
C
Pouca força de moral
O resto vai ser cantado
F
Num simples verso rimado
C F
Vejam que triste este final)
[Segunda Parte]
F C
E o menino sempre sempre perguntava
F
Por sua mãe para o seu querido pai
C
A minha mãe foi embora pra cidade
F
E o senhor buscá-la quando vai?
C
O pobre pai para acalmar o seu filho
F
Muito tristonho era assim que respondia
C
Os anos passam e você vai ficar moço
F C F
Vai a cidade ver a sua mãe um dia
F C
Com esta resposta o menino foi crescendo
F
Seu coração sempre muito apaixonado
C
Porque a saudade que sofria pela mãe
F
É quem mantinha seu viver impressionado
C
E foi a ponto que este infeliz coitadinho
F
Sem um carinho vivendo assim recalcado
C
Pegou uma corda e amarrou no pescocinho
F C F
E quando acharam tinha morrido enforcado
F C
Parece até que aquela mesma corda
F
Tão assassina que não teve piedade
C
Fez uma armada prendendo a própria mãe
F
Trouxe de volta pra mesma localidade
C
Chegando em casa para rever o seu filho
F
Arrependida quase louca de saudade
C
Ao receber aquela cruel notícia
F C F
De remorciada perdeu a mentalidade
F C
Esta letrinha que eu gravei com sentimento
F
Tão esporeada não foi pra ganhar dinheiro
C
Eu peço a Deus que esta minha inspiração
F
Penetre mesmo por este mundão inteiro
C
Que todas as mães que existirem neste mundo
F
Principalmente neste meu solo brasileiro
C
Não abandonem seus lares abençoados
F C F
Deixando os filhos em tamanho desespero