Dora, Dora quem adora Este riso que devora a vontade de voltar Não impede a distância se eu não seguro a ânsia É desejo de te amar Se a vida nos afina Vejo logo na retina a volúpia além de nós Venha molhar o beijo, explodir todo desejo No calor da tua voz E no tempo de alegria Te dou minha poesia de ternura singular Vou deitar na tua rede, matar na saliva a sede É a beleza de sonhar Venha cá doce menina Mulher bela que ensina coisas simples de viver Hoje tudo é diferente nossa paixão tão ardente Que nos arde sem doer