Quando a poeira sobe Turva a visão do dia Enquanto a cadela dorme Ao som da cotovia É sol na moleira Estrada, poeira É o peso do tempo nos ombros da freira Quando o corte certeiro Da foice impiedosa Ceifar o que nos aferra à légua tirana É paz desejada Aos olhos do justo É mata fecha aos olhos do cego Quando o lamento for maior Que o gosto doce da vida Quando o amargo trago indigesto Travar a garganta fria É estrada, destino Do errante poeta É outra viagem Pro mundo sem seta Quando o lamento for maior Que o gosto doce da vida Quando o amargo trago indigesto Travar a garganta fria É estrada, destino Do errante poeta É outra viagem Pro mundo sem seta