Aqui estou, caído Perdido em meus fracassos Tentei andar sozinho Mas quem sou eu sem Ti? Há um grito em meus ossos Que meu corpo não expressa Da minha boca, o silêncio E isso tem me sufocado Mas hoje eu tomo uma decisão Voltar ao lugar de adoração Se eu não tiver forças pra andar Nem que eu me arraste, eu irei! Senhor, se eu não conseguir falar Ouve as minhas lágrimas Minha alma clama por socorro Mesmo sem fazer barulho Eu estou caído, eu estou ferido Gritando por socorro Que as minhas lágrimas não sejam de orgulho ferido Nem lágrimas encenadas De medo, desespero ou vaidade Que não sejam lágrimas de manipulação Nem interesseiras Tão vazias, de remorso superficial Que sejam Lágrimas de arrependimento! Senhor, se eu não conseguir falar Ouve as minhas lágrimas Quero voltar ao lugar de adoração Vem, Senhor! Se eu não conseguir cantar, ouve as minhas lágrimas Se eu não conseguir orar Ouve as minhas lágrimas Quero voltar! Quero renunciar o pecado de estimação A mentira, o orgulho A imoralidade, a procrastinação A fofoca, o engano, a idolatria As paixões do mundo – tudo, tudo Que me afasta de Ti! Senhor, se eu não conseguir falar Ouve as minhas lágrimas Bem-aventurados os que choram Pois serão consolados