Chegou, e já vinha atrasado Com o passo apressado De quem pede perdão Parou, com um ar penitente Ao ver que aquela gente Não lhe dava atenção Sorriu, como quem fica triste Como alguém que desiste Da sua própria voz Partiu, e depois da partida Ainda olhou de fugida E desistiu de nós Deixou Sobre a mesa pousado Um caderno vulgar Com os versos de um fado Que eu teimo em cantar