Me chame de jango moderno Sou o jango, solto novamente Eu estou matando liricamente Os merda de gravata e terno Não mexe com quem tá quieto Pois você pode acabar tomando Um direto, na cara e bem-dado Que equivale, a um teto preto Livre o Django solto Chicote em punho Entrando na mente Desses garotos Que acha que o rap É só da papo torto Batalha de hoje em dia É só para bicho morto Por que os bicho solto Eles estão trabalhando Mano, caneta atirando E o deputado sangrando Ninguém manda em mim Eu escrevo o que eu quiser Foda-se o governo omisso Por que não ouviu o mestre Não sabe o que é compromisso Sei a vingança é o meu vício Eu prefiro um show de rap Que a merda do seu comício Hanram, eu bato no sistema Até ele pedir para e quando Ele me implorar eu lembro Da escrava Anastásia, coitada Um procurado Vivo ou morto Jango livre Jango solto Mais um bastardo De um país escroto Jango livre Jango solto Mais um bastardo De um país escroto Jango livre Jango solto Crueldade aplicada Numa pessoa indefesa Hoje em dia eu diria Safadeza com certeza Para que você queria a liberdade? Para se escravizar pelo álcool Pelas drogas e a merda do cigarro Como eu mataria? Decapitaria o safado Figurativamente, antes de acabar O mandato, seja um anarco, livre como Um pássaro, vingue-se pois eles Maltrataram nossos antepassados Se tem nojo da minha cor Eu tenho do seu preconceito Tenho ranço do seu mundo E também de alguns eleitos Vou generalizar O ser humano não Tem jeito não E para lucrar até Rouba a própria nação Escraviza seu próprio Irmão, e que ainda joga Os outros na vacilação Mas se plantar o ódio Você quer colher o que? Se a fruta sempre vem Conforme a sua semente Só que tudo volta pra você Se matar também vai morrer Se for bom, vão te deixar viver Se atrasar, eles atrasam você Um procurado Vivo ou morto Jango livre Jango solto Mais um bastardo De um país escroto Jango livre Jango solto Mais um bastardo De um país escroto Jango livre Jango solto