Tenho andado ao Deus-dará Longe do meu fio prumo Solto num mundo sem rumo Difícil de me encontrar Sinto falta do País que me trouxe ao mundo Quase a bater no fundo Saudade que se começa a entranhar Se está difícil de andar Joga nas pernas o Vira É complicado desanuviar? Muda de lado, desvira Se está difícil de andar Joga nas pernas o Vira É complicado desanuviar? Muda de lado, desvira Alma de Afonso Henriques Espada que nunca se cansa Nas batalhas do dia a dia Traz dos montes bonança Mais forte que um vendaval Sou nortada de granito Vim de onde nasceu Portugal Respeita meu monólito Alma de Afonso Henriques Espada que nunca se cansa Nas batalhas do dia a dia Traz dos montes bonança Mais forte que um vendaval Sou nortada de granito Vim de onde nasceu Portugal Respeita meu monólito (uuh) É uma força que não cede É um amor que quase fere Venha de lá o que vier O DNA é de Gerês De onde vens tu não vês Mil cento e quarenta e três Alma de Afonso Henriques Espada que nunca se cansa Nas batalhas do dia a dia Traz dos montes bonança Mais forte que um vendaval Sou nortada de granito Vim de onde nasceu Portugal Respeita meu monólito Útero foi o Norte Lutaram, deixaram de espólio Cada um neste território Vem cá e rasga meu peito De bandeira verde vermelha Se chorares, faço centelha Norte até meu último leito