Banquetes e rosários Anedotas e escárnios Por muitas, muitas terras, já vivi Brutamontes e ladrões Feiticeiros e dragões Por muitas, muitas terras, já vivi Monstros devoradores Corpos horrendos e tremores São muitas, as desgraças que já vi Já fui rei, fui vilão, fui princesa, ancião E muitos infortúnios eu vivi Meus amigos pelo Norte Desbravaram muitos fortes E colheram as riquezas Eu ouvi Companheiros desleais Guerreiros sobrenaturais São lendas pelas quais eu já vivi Após o devorador Vimos glórias sem temor Muitos tiranos encontraram seu fim Ganhamos reputação Mas sem muita opção Cada um seguiu o seu próprio caminho Dentro da Floresta Alta Por jade e sua alma Um necromante encontrou o seu fim Um druida metamorfo Junto de seus polimorfos Trouxe glória com os dentes de um mandril Olhos negros imorais Construíram imortais Abalaram aparentes homens vis Com a pele acinzentada Pelo líquido marcada Conhecido como um grande sinís Repelindo invasões Objeto de canções Seu martelo descansou pela família Mas com grande nostalgia Muito ansiou pelo dia Em que sua arma novamente brandiria Nas castanholas, ele a lenda Nilperto, o bardo Inesperados heróis Viram fama pela voz Nunca andam, entre nós nunca mais vi Grande festas e canções Lendas vivas panteões Muitas destas, suas glórias eu já li Mas as terras do sagrado Viram seu protetorado Despejando arte oculta, isso eu vi E com tanto desespero Buscaram aventureiros E em busca dos heróis parei aqui Se nas glórias do passado O dragão foi derrotado E o devorador também sucumbiu E após anos de paz Cresce o temor voraz E o povo teme que o mal retorne Muitas vozes já falei Muitas noites já chorei Mas as minhas próprias glórias não ouvi Não tenho antepassado Naturalmente execrado Vivo a vida agoniado Pois as minhas próprias glórias, eu não vi