Amanheceu O Sol iluminando a travessia Eu vim de lá Quero a tal felicidade, esquecer melancolia Iê ê, viva Chico Rei Não permitiu essa tal escravidão Liberdade pro quilombo, pro seu povo quis respeito Se impondo por direito, exigindo igualdade A voz, nunca irá se calar A negritude em busca da razão A negra voz nunca irá se calar O marinheiro não se rendeu a opressão Canto negro, ecoou no horizonte Não posso, não devo não vou me calar Sim, soltar a voz na senzala Xeu! Epababa! Meu pai, oxalá Dedilhados de um chorinho, que exalta a melodia Marias, Mercedes, marieles a lutar Respeito. É somente que eu peço Do olhar dessa avenida, nossa alma não tem cor O que será o amanhã Se a gente não se impor? Podemos virar presidentes, cantores Tudo que quisermos ser! Independente, a esperança está no ar Liberdade é o grito que se ouviu É um novo sentido ao nosso carnaval Quebrando as mordaças nesse meu Brasil