Tá no ar a epidemia Uma enorme alegria vai contagiar geral Dizimar a falsidade e contar toda verdade nesse mundo virtual Diz a história que assolo civilizações E derrubei grandes reinados por aí Reis e rainhas se curvaram ao meu poder A malária desafia o existir Mosquito general, picada letal Vou derrubando um a um no carnaval Febre amarela, dengue, zika, chikungunya Cai a tarde na penumbra, é a hora de atacar Carapanã brasileiro que transforma em pardieiro O verde desse lugar Água no seu quintal, não leve a mal É o que eu sempre quis Foco em sua residência Pois a sua displicência Só me faz feliz Não adianta acender a citronela Passar off na canela, pra tentar me evitar Se a raquete me dá choque, volto forte Eu enfrento até a morte, para te contaminar Hoje eu sou a estrela principal Chama o sus pra socorrer, zum zum zum se espalhou Balancei as estruturas, pois foi nessa picadura Que esse enredo começou Eu sou a praga desse carnaval Teu sangue ruim é meu eterno elixir Só quero me divertir, você só quer vencer Venço fofoca que mais cheira a fumacê