Dito cujo carcará Se aprochegue por favor Foi Seu Lima quem chamou O talento do artista a reinar na passarela É a Madruga sacudindo a galera Meninos, eu vi Com esse olhos que a terra há de comer Uma história que vai dar o que falar Pra gente nunca mais se esquecer Ê boi, ê boiada Oh, Minas Gerais, tão querida e tão amada Quando fala alto o talento O sentimento vai mostrando o caminho Lá em São Paulo, foi buscar o seu destino Venceu no rádio, no teatro e no cinema O manda-chuva entra em cena De olho na tela, de olho na vida Tô certo ou não tô? O plim plim que anuncia Chegou o momento de mostrar a sua arte Brilha, Lima Duarte! Em Sucupira, começou o quiprocó Zeca Diabo tá danado e sem dó Peço ao Padim muita força e proteção Contra a censura e a dor da opressão Um sinhozinho, um boia-fria É muita teima para seguir O amor por nossa terra, o som do Brasil Onde o nosso povo se ouviu Comprovando sua versatilidade Hoje canto em sua homenagem Ao porta-voz da eternidade