Ela só veste preto, e claro, ri do Lollapalooza Esconde as cicatrizes puxando as mangas da blusa Lê Schopenhauer, Nietzsche, Butler, Beauvoir, e adora Cioran! Nos fones Gangue Morcego, She Past Away, Joy Division; jamais Djavan Ela sente as dores do mundo como suas! Ela vê os horrores do mundo pelas ruas! Ela caminha pela cidade olhando cada outdoor Cada sorriso falso e mentiras tornam tudo pior Ela caminha entre as pessoas quase com piedade Sabe que tantos carros e prédios são só vaidade Tem um emprego tedioso e pais que apenas tolera Ama os dias frios e se deprime com a primavera Aceita cada um dos seus amores como efêmeros Diz que se apaixona por pessoas, nunca pensa em seus gêneros Ela sente as dores do mundo como suas! Ela vê os horrores do mundo pelas ruas! Ela caminha pela cidade olhando cada outdoor Cada sorriso falso e mentiras tornam tudo pior Ela caminha entre as pessoas quase com piedade Sabe que tantos carros e prédios são só vaidade Toma uns remédios por prazer, e outros para ansiedade Algumas taças de vinho para conviver em sociedade Os dias nascem, morrem, persistem: Um eterno bolor Uma nova semana, uma nova tattoo, quem sabe um novo amor? Ela sente as dores do mundo como suas! Ela vê os horrores do mundo pelas ruas! Ela caminha pela cidade olhando cada outdoor Cada sorriso falso e mentiras tornam tudo pior Ela caminha entre as pessoas quase com piedade Sabe que tantos carros e prédios são só vaidade