Tantas pequenas coisas Lugares deixados para trás A memória deixa algo morrer Os rostos se sucedem Velocidade, inexpressão Parecem viver sem nem sentir Se não há sentido algum, só me dê a mão Estamos nisso juntos e nada irá mudar Dancemos, pois, sobre o futuro idealizado Só é livre aquele que se recusa a sorrir Me ferir não trouxe paz A cicatriz sempre quer mais Em cada segundo Em cada momento um fim O que nos resta senão viver? As ruas são veias E a multidão apenas pulsa Em seu silêncio está o por quê! Se não há sentido algum, só me dê a mão Estamos nisso juntos e nada irá mudar Dancemos, pois, sobre o futuro idealizado Só é livre aquele que se recusa a sorrir Me ferir não trouxe paz A cicatriz sempre quer mais