Senhor dos campos e estâncias Parceiro dos mais buenachos Me da um tento do arco-íris Pra eu fazer de barbicacho Uma nuvenzita graúda Pra me abancar a tardinha Na hora terna do mate Na prosa e na ladainha Uma sentelha no Sol Pra ser meu fogo de chão Onde eu possa assar um carne No aconchego de um galpão Me empresta me o poncho da noite Pra me aquecer na madrugada E aquele clarão de Lua Pra infeitar minha morada Me atirado as estrelas Deste céu todo azulado Que eu vou botar nas esporas Pra educar uns aporeados