Bugre do Mato

Grupo Cordiona

Composición de: Paulo da Silva Garcia
tonalidad: D Afinación: E A D G B E
D
Quando a tarde vai-se embora
                     A7
E aumenta mais a saudade

Olhando pela janela
                  D
A imensidão da cidade


O destino por maleva
    D7             G
Na cidade me embretou
                  D
Às vezes fico pensando
                   A7
A mim mesmo perguntando
                      D
Se ainda sei quem eu sou

    A7
Eu sou um bugre do mato
       G
Que o destino deu um pialo
     D
Sou capataz de fazenda
    A7
Sem arreio e sem cavalo


Eu sou o Rio Grande antigo
   G
Caminhando pela rua
   D
Fazendo rondas gaúchas
    A7              D
Em cada quarto de lua

D
Eu sou um Quero-Quero triste
                     A7
Que campeia onde pousar

Eu sou a vertente d'água
                     D
Que não parou de pulsar


Eu sou o próprio ginete
   D7               G
Gineteando campo à fora
                       D
Sou a roseta ensanguentada
                    A7
Sou madrugadas de geada
                   D
Sou saudade lá de fora

    A7
Eu sou um bugre do mato
       G
Que o destino deu um pialo
     D
Sou capataz de fazenda
    A7
Sem arreio e sem cavalo


Eu sou o Rio Grande antigo
   G
Caminhando pela rua
   D
Fazendo rondas gaúchas
    A7               D
Em cada quarto de lua

D
Sou rancho de Santa Fé
                      A7
Sou guarda-fogo de angico

Que vai queimando solito
                  D
No borraio do galpão


Eu tenho garra de peão
     D7                   G
Que morre, mas não se entrega
                  D
E a cidade não agrada
                       A7
Quem cresceu pisando geada
                  D
E dormindo nas macega


    A7
Eu sou um bugre do mato
       G
Que o destino deu um pialo
     D
Sou capataz de fazenda
    A7
Sem arreio e sem cavalo


Eu sou o Rio Grande antigo
   G
Caminhando pela rua
   D
Fazendo rondas gaúchas
    A7               D
Em cada quarto de lua
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