Meu pensamento se "apeia" como o tempo se renova na boca de cada dia O som que campo produz minha alma reproduz em versos e melodias Meus olhos enchem "cambona' no parto da "gadaria" entre mugidos de touros E o chão recria molduras no mapa das ferraduras de algum cavalo crioulo O som que o campo produz, "enchilho" meu verso em pêlo Com verso peço conselho pouco a pouco se "arrucina" Num 'tropel' de pensamento, 'gorjeio" as assas do vento E quando me falta um "tento" a voz do campo me ensina E o grito do "quero-quero" num campo impondo "tenecias" com garbos de coronel E um 'sapucái' que "descampa" "trovejos' de casco e "guampa" no estourar de um 'plantel' E a chuva parida das nuvens, o sol depois se renova nas copas trazem segredos Depois de baixar o pó dou refrão na nota dó pro coral que vem do arvoredo O som que o campo produz, "enchilho" meu verso em pêlo Com verso peço conselho pouco a pouco se "arrucina" Num 'tropel' de pensamento, 'gorjeio" as assas do vento E quando me falta um "tento" a voz do campo me ensina