No lombo gateado, toco os bois na picada E o ventito sureño salta as asas do poncho nas ancas Nem de longe refugo, que a sina foi dada De galopear nas coxilhas de casco barreado me sirvo sem trancas Avisto de longe a estância xirua e a fumaça das brasas E o mate cevado me espera às tardes de cada tirão Me sobram cavalos pros quebras de lá que se enchem de graça Uma adaga afiada troveja a garrucha no berro do oittão Cantador de campanha aos fins de semana me toco a la cria Me largo num tranco que o vento levanta até o cacho do mouro Procurando bochincho sou duro de boca e a lua me guia Abro o peito em bailantas e os braços da china é meu paradouro. Nas preces sinuelas, destino de andejo Sou alma de campo, e de longe eu vejo As quinchas das casas, depois da coxilha, Num capão de mato descanso meu corpo de alma andarilha