Quem sabe esta flor na gola do poncho Um dia floresça e traga de novo O seu lindo olhar das bandas do povo Que só de pensar assim me comovo Solita bordada no poncho a guardo Embaixo do lenço que fica atado Ficando esquecido em tempos de outrora Poupando a mágoa que ainda me desola E sigo andarilho sem o seu perfume Sinto que seu lume renasceu em mim Trazendo a copla e a lembrança tua E por ti xirua o amor brotou em mim Se estás escondida embaixo da gola Sinto que a demora se chega ao fim Para ti chinita um mate bem jujado Renascendo um legado de ter você pra mim Vai ao seu silêncio coloreando a esmo Na gola do poncho como se vivesse Liberta alheia tudo e renasce Pelo o sal dos olhos como compreendesse E sigo andarilho sem o seu perfume Sinto que seu lume renasceu em mim Trazendo a copla e a lembrança tua E por ti xirua o amor brotou em mim Se estás escondida embaixo da gola Sinto que a demora se chega ao fim Para ti chinita um mate bem jujado Renascendo um legado de ter você pra mim