Ah! Casas de cavaco Ah! Pedras pelo chão No rasgo-reto Um resto de sangue Acima um Sol quente O céu que me lambe Quando menino, solto Sou do sertão Ai vento que me leva Diz-que o Jurupary Está comendo pedra no norte Está ganhando verde de morte Leva tudo de noite daqui pra li Ei! Lá vai o trem No seu trilho de luta Não volta mais E come, e come, e come Come meu chão E bate, e bate, e bate De mão em mão A terra, a serra O barco, o navio Tudo vai afundar (Tudo pra se acabar)